quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

As sem-voltas do amor

Amaram-se com a força do lirismo; amaram-se como se amam dois recém-namorados na insanidade dos carnavais; amaram-se ainda como se vêem as nuvens de um céu azul de fevereiro; no calor da tarde, amaram-se junto com a brisa morna do mar de sempre; amaram-se tanto quanto se viam as rolinhas nos fios de alta tensão à luz da lua quente; amaram-se mais que os amores de Helena; ainda mais, amaram-se e amaram-se infinitas vezes na eternidade dos verões do litoral. E na cadência do amor intenso, vasculharam pela história da humanidade amor parecido e só encontraram uma réstia de impressão, enterrada nos livros de fábulas e constataram, pálidos de cansaço, que não havia sequer um rastro de amor igual; perceberam então que estavam numa situação irreal e acima do amor consumado e depois das paixões juvenis: estavam muito mais além do amor.

3 comentários:

Anônimo disse...

você escreve como escreve um dos grandes.

na real eu não lembro de ninguém especificamente com cuecas em cima da bermuda.

eu estava sóbria?
te chinguei?
rsrs

adorei seu espaço. vou linkar no meu, e visitar com frequencia.

beijo grande, super-heroi.

Anônimo disse...

ahahahahhahahha
lembreeeeeeeeeeeeeeeeeiiiii

putz!
eu sou chata sóbria também oquei?
não se iluda.
rsrs

orkut?

Anônimo disse...

rá! eu sabia que minha chatice um dia ia agradar alguém.

inexistem Dan´s Guris no kutkut da Rafa.
humpf.

me enrolando de novo?