quinta-feira, 24 de abril de 2008

Eu não caço amor.

Nem espero por ele.

O amor me espera do outro lado da rua.

Ou da vida.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Poesia

E essa gana pelas respostas? A poesia é delével, vai embora, não fica. Mas se teima e se teima em quereres buscares afirmações sobre ela. Deixa de onda! A poesia não é e nem foi, ela se é, ta ligado?
Nada de pinhatari, páund, fields brothers. O que me causa o espanto da atonicidade é mesmo esse negócio de ir atrás, mas não como quem busca, e sim como quem quer. Pelo menos pra mim, se aparenta assim. Ademais, eu posso mudar essa pensagem quando eu quiser. Posso não? Pois tá. É pra a(firmar)? Beleza:
Poesia é pescaria esportiva.



Blá

Conhecer a verdade me fez abrir os olhos. Eu ouvi grandes teorias sobre pequenos poemas, e grandes teorias sobre poemas imensos. E li sob(re). Todas aquelas palavras foram um misto de verdade e mentira, sempre numa dança intelectual fantástica. Formar opinião, nesses casos, é impossível. Por isso eu reconheci que acabei desviando pro outro lado...



Blá Blá

... percebendo que poesia não fica. E se eu estava lendo tanto e tanto e tanto sobre a imortalidade da poesia, havia algo errado. A poesia morre assim que nasce. Não. Ela não nasce. A poesia se esgota assim que surge. Não, mas que diabo, ela não surge também! E o que acontece? Sei não, mas que a poesia se basta, isso eu sei.



A teoria do caos

A bem da verdade, se eu disser alguma coisa sobre poesia, eu vou ser ou um diluidor ou um inventor (né Páun?). Falar por falar, todo mundo fala, mas eles (ELES) estão interessadas em quem fala pra ficar. Pois tá beleza. Eu vou ficar calado então. E se fazer poesia é tentar se igualar a algo(uem) eu tô lascado.



Amém

Eu vou tratar a poes... não, nada disso. Eu vou deixar que a poesia me trate. A POESIA, não a poesia dos livros e dos tempos, dos movimentos, das poetas, dos escritores, teóricos, professores... e sim a grande poesia, essa que me vem na forma de linguagem, de dentro pra fora, numa expiração (ou flatulência) diluidora mesmo. E eu sei que ninguém vai achar ruim, porque eu não estou falando absolutamente NADA de interessante. Só estou arrotando meio mundo de palavras que, combinadas entre si, resultam num aglomerado bizarro de autoafirmação medíocre.