sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Monólogo de Isabel vendo chover em Macondo

"El martes amaneció una vaca en el jardín. Parecía un promontorio de arcilla en su inmovilidad dura y rebelde, hundidas las pezuñas en el barro y la cabeza doblegada. Durante la mañana los guajiros trataron de ahuyentarla con palos y ladrillos, Pero la vaca permaneció imperturbable en el jardín, dura, inviolables, todavía las pezuñas hundidas en el barro y la enorme cabeza humillada por la lluvia. Los guajiros la acostaron hasta cuando la paciente tolerancia de mi padre vino en defensa suya: "Déjenla tranquila —dijo—. Ella se irá como vino".




Olhos de cão azul

"Então olhou para mim. Pensava que olhava para mim pela primeira vez. Mas então, quando se virou por trás do abajur, e eu continuava sentindo sobre o ombro, nas minhas costas, seu escorregadio e oleoso olhar, compreendi que era eu quem a olhava pela primeira vez."




23 anos de solidão

"José Arcadio Buendía não soube em que momento, nem em virtude de que forças adversas, seus planos se foram emaranhando numa teia de pretextos, contratempos e evasivas, até se transformarem em pura e simples ilusão."




Eloísa Amaranta

"Quanto mais, porém, pisoteava a sua imagem na estrumeira da guerra, mais a guerra se parecia com Amaranta."




Mauricio Babilonia

"Naquela noite, a guarda abateu Maurício quando ele levantava uma das telhas do banheiro, onde Meme o aguardava, nua e tremendo de amor, entre os escorpiões e as borboletas, como havia feito quase todas as noites daqueles últimos meses. Um projétil incrustado na coluna vertebral reduziu-o à cama pelo resto da vida. Morreu de velho na solidão, sem um protesto, sem uma queixa, sem uma só tentaviva de deslealdade, atormentado pelas lembranças e pela presença das borboletas amarelas, que não lhe concederam um instante de paz, e publicamente repudiado como um ladrão de galinhas."




Porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda chance sobre a terra

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