quinta-feira, 23 de junho de 2016

triunfo

sempre escrevi poesia muito melhor que prosa. as vezes que tentei escrever uma prosa, saiu um poema. minha mente funciona em versos e em metáforas e associações de gosto duvidoso. estou sempre escrevepensando alguma porcaria. e tem essa coisa de escrever sem pensar, também. simplesmente fazer os dedos funcionarem e aí eu acabo escrevendo e, depois, fazendo minha autocrítica pra tentar entender o que foi que eu escrevi.
a prosa, como a vida, requer continuidade. eu sou um péssimo continuísta. vou escrevendo, escrevendo, escrevendo, enquanto tiver o combustível da escrita ou do pensamento, tanto faz. se paro muito tempo, mais do que alguns poucos segundos, bum, foi embora. não me lembro de nada que eu tenha escrito em episódios. sempre foram de um tiro só. é uma merda isso. eu escrevo como quem bebe cana: às lapadas.

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