segunda-feira, 25 de outubro de 2010

No canto do olho, la fille danse

andei cervando esse poema, como quem não quer nada, mas sabendo que jajá, jajá, a faca chega. deixei na engorda um tempinho. assim, coisa curta, rapidinho mermo, só pra dar uma sustança. acho que deu.
dei uma olhadinha. quer dizer, andei dando umas olhadinhas e deu pra notar que já é hora. é só chegar. ou não. poema-escorregadio, tem desses, né?
tu vai escorregar? acho que não, beijei tua mão e tu gostou. tu dançou e fui eu quem gostou. tu tinha um ar francês, uma coisa meio parisièn alternative, sei lá, num falo francês não. mas é que deu o gás demais, tu dançando. eu vendo tudo em slow motion (see me let go, we tend to die young). aí tu rodava, rodava, rodava, e eu lembro de tu ter dito pra nina Tô Tonta!. tonto fiquei eu, meu amigo!
tu é paris, isso eu saquei, mesmo que tu não se ligue. mas tu vai saber disso, vou fazer tu saber daqui a pouco, visse?