segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Extraño

eu canto um samba e maria vem de volta

Ah, te extraño, Maria!
por depois da curva
sempre eu me deparo com a chuva
tão fina que não cessa
começa a molhar a promessa
de um começo, onde começa
a saudade

Ah, que vontade, Maria!
das tuas pernas bonitas
atreladas aos quadris teus
e aos meus, por que não?
por que não sentir essa coisa
chamada de coisa
porque não se sabe o que é
ainda

Ah, tuas costas, Maria!
perdição das espáduas
omoplatas de linhas sutis
por um triz, não me vi
refletido na cor
dos teus ombros
refletidos no vão
do meu peito

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