sábado, 23 de agosto de 2008

"Adeus ó Esteves!"

( )

sou um deserto de homem
e provo a inconstância das estrelas
a cada passo em direção ao meu túmulo

sou um deserto de homem
canto a liberdade através da alma destas palavras
mas não sei da minha

sou um deserto sem homem
destas linhas sobrarão nada mais que
signos retorcidos numa sucata em poesia

sou um homem no seu deserto
não provo mais que a minha estupidez
ao me lançar sobre este abismo incongruente de declaraç

cansei

meu coração é maior que eu.

4 comentários:

Anônimo disse...

Esse foi bonito, cara!
Bateu na alma mesmo.

Anônimo disse...

ain...
que lindo, dan!
;*

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cla disse...

lindo!vou até copiar!hehe