Provérbios sem o idílio de Tomás: adeus Sapé
A terça parte
não há coisas a que se falar
a algaravia de outrora
permanece
um pote de coisas sobre a mesa:
a vastidão dos espelhos sobrepostos
o retrato vago de uma quimera:
ainda ontem era tudo um amanhã
as faces escuras de uns poucos dados:
o acaso abolido pelas mãos de deus
é lenta a moldura do corte
não importa a cor exposta:
reflexo de alma distorcida
eu jamais cantei a música
cantada no tomo das fractais
ressurgida nos bafejos de outrora
esquecida no viés da invenção
recontada nas gargantas dos aqueus
infundida pelas ordens dos dragões
(A continuar...)
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