quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Praia bonita

Você gozou, gozou, gozou. Três vezes. Na primeira, depois de uma preliminar longuíssima, você gozou forte e lentamente, enquanto eu chupava e massageava sua buceta. Foi um gozo conhecido, como se eu já estivesse acostumado com o tremor das suas coxas nas minhas orelhas. Como se eu já estivesse acostumado com seus murros no colchão e meus cabelos sendo puxados. No primeiro gozo, eu sabia quando você estava a caminho do orgasmo. Seus gemidos são gulturais, começam lentos entre os dentes. Na verdade começam mudos, e eu só percebo a respiração ofegante; depois, tendem a aumentar quando eu toco o seu ponto certo que, por sinal, me surpreendeu quando fizemos sexo pela primeira vez. Ele muda de lugar. Às vezes é bem na ponta do clitóris e somente com um pouco da minha língua e a lateral dos meus dedos, você se arrepia; mas, às vezes, é preciso ir buscá-lo fundo e forte. Preciso dos dedos, da língua, um pouco dos dentes, da barba, e da outra mão apertando seus mamilos. Quando eu encontrei seu ponto, depois de persegui-lo por toda a sua buceta, eu o friccionei com mais intensidade e você respondeu; seu corpo respondeu. Você tentava fechar as pernas, e eu as abria novamente e você adorava quando eu lhe batia nas coxas, para lhe punir por estar tentando se fechar. Também percebi algo novo: que você gosta quando eu paro por alguns segundos e volto com mais violência. Foi o que aconteceu: eu chupava sua buceta completamente, por fora, por dentro, enfiava a língua, cuspia e deixava minha saliva escorrer até o seu cu, enquanto você se contorcia e dava os murros no colchão, gemendo mais audivelmente, agora mais rápido. E então eu parei. Parei pra escutar sua respiração ofegante entre os dentes. Você me olhou com um misto de intriga e raiva. Eu dei um meio sorriso e disse: "Porra como eu gosto do sabor da tua buceta" e quase pude ver você fazendo uma cara de impaciência. Então eu puxei seus quadris para perto de mim com violência e dei um tapa na sua coxa. Voltei a lamber seus lábios com calma, dando beijos suaves ao redor deles. Enfiei meu dedo, fundo, enquanto, com a ponta da minha língua, massageava seu clitóris. Você escorria litros e eu podia notar uma aceleração nos seus gemidos. Enfiei outro dedo e friccionei com mais força enquanto lambia mais rápido. Tirei meus dedos e os usei para, com força e com vontade, massagear sua buceta. Você respondeu com um gemido de susto e um leve tremor do quadril. Encontrei. Beijei a sua barriga e fui subindo, enquanto meus dedos se cansavam na sua buceta. Lambi seus mamilos e senti suas mãos puxando meus cabelos com força. Você queria gozar. Tinha passado do ponto onde era possível desistir. Eu apertei sua buceta com força enquanto beijava sua boca e dizia no seu ouvido: "quero fazer você gozar" e ouvia um fraco, trêmulo, murmurante e quase inaudível "tá...". Suas costas se arquearam, seus músculos dos braços se retesaram, as veias do seu pescoço saltaram, você deu um último suspiro, preso, teso. Um, três, quatro, cinco, sete segundos e, por fim seu corpo desmoronou, você soltou a respiração com um ruído forte enquanto suas coxas tremiam. Eu, com os dedos ainda dentro de você, massageei novamente sua buceta, e senti seus leves espasmos, menos frequentes a cada dois ou três segundos e, por fim, quando você abriu os olhos tão úmidos quanto meus dedos, eu pude sentir o último tremor. Você ainda respirava rápido quando levantou uma mão débil e me abraçou pela nuca. Eu recostei minha cabeça nos seus seios e fiquei massageando ao redor da sua buceta, bem de leve, sentindo toda aquela umidade maravilhosa. 

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