quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

O amor nos tempos da febre amarela

( )

o que eu quero não são brisas
nem os ramos que brotam da tua cabeça
eu não quero, absolutamente
as batidas do teu coração
do teu peito, me bastam
os seios

eu não quero o teu perfume
ou o cheiro da tua felicidade
eu quero, pra lhe ser sincero
o olor das tuas flores
a fragrância dos teus pêlos

não me importam as tuas maneiras
eu só quero teus trejeitos
de vez em vez
do conhecer por inteiro
não quero senão o seu corpo

onde eu sou gozo, você
é paixão, e isso
meu amor
eu não quero

tuas entrecoxas é que me
atraem
não tua idiossincracia velada

ps:
eu digo, morena
se for preciso ouvir
da sua boca mais que um 'ah'
então, por favor
fale rápido
mas não esqueça de gozar





Eu sou vacinado.

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